16 de agosto de 2013

Variedade e comportamento de público

Há algum tempo venho observando o comportamento e a reação dos mais diversos públicos em relação ao meu novo espetáculo ABRAKADABRA- Acredite no Impossível, graças a uma agenda bem diversificada sendo cada show realizado em localidades diferentes, com variados costumes, culturas e tradições, percebi uma grande diferença de região para região e realizando o mesmo espetáculo pude perceber e elencar algumas características de público como por exemplo:
PUBLICO FERVOROSO: Aquele que durante o espetáculo interage com o artista, ri sem pudores participa das brincadeiras no palco de forma espontânea entrando no clima do show, se voluntariam para participar das interações e se divertem o tempo todo ao final do espetáculo aplaudem fervorosamente, cumprimentam o artista, pedem autógrafos e tiram fotos como lembrança daquele momento especial que estão presenciando.
PUBLICO CONTROLADO: É possível perceber através das reações e das fisionomias que estão gostando do espetáculo, mas não demonstram isso exteriormente, precisam de um estímulo vindo do artista para que possam aplaudir e participar das brincadeiras propostas é como se controlassem para não demonstrar de mais que estão gostando, o riso é contido, meio tímido, os aplausos são mecânicos e poucos se voluntariam a participar no palco, entretanto após o show muitos vem elogiar, parabenizando e dizendo que gostaram muito. O problema fica durante a apresentação.
PUBLICO DISTANTE: Existe uma grande dificuldade de atingir os espectadores, parece que a televisão contaminou as pessoas ali presentes que parecem simplesmente assistir de forma passiva o que acontece, não falam, riem moderadamente e os aplausos precisam ser praticamente "arrancados" do público, não existe relação direta entra plateia e artista quem por sua vez tenta a todo modo uma maior participação das pessoas que parecem distantes ficando uma dúvida no ar se estão gostando ou não, se o espetáculo está agradando ou não é um dilema difícil de se responder e causa uma certa inquietação no artista que não entende tal reação mesmo sabendo que o espetáculo está realizado em sua essência da mesma maneira que sempre funcionou em todos os lugares.
Claro que foi observado tipo de público, faixa etária e outros fatores que determinam algumas diferenças de comportamento essas observações sobre tipos de público foi elaborada com base em um público misto com crianças, jovens e adultos, a linguagem e forma de abordagem são de acordo com o público encontrado, mesmo assim existe essa diferença, pude notar que em algumas regiões todas as cidades em volta tinham o mesmo comportamento, diferente de outras regiões, no caso de cidades menores o público fica entre controlado e distante, já em cidades maiores o público é mais fervoroso, claro que nessa regra também existem várias exceções mas num aspecto

geral foi o que pude notar.
O que pode causar essa diferença de comportamento? Acesso a cultura? Conhecimento artístico? Influência da televisão? Falta de domínio do artista? Timing? Acredito que todo artista passa por isso, dessa forma elaborei esse artigo afim de acalmar um pouco esses sentimento de inquietação, pois uma realidade é certa, cada público é original e tem suas peculiaridades é isso que faz do artista um profissional camaleão que precisa se adaptar as diversas realidades encontradas durante sua carreira, esse é o segredo: adaptação sempre.

6 de agosto de 2013

Dinheiro ou reconhecimento do artista?


Quem trabalha com arte, na maioria das vezes, ama o que faz, e quando se trabalha com amor e por amor, tudo é mais gratificante, um aplauso, um sorriso, um pedido de autógrafo, ouso dizer que para o artista que ama seu trabalho é mais importante o reconhecimento do público ou do seu contratante do que o dinheiro que ganha. Não quero incentivar o trabalho gratuito (rsrs) o que quero é unicamente expressar  a importância que tem um trabalho bem reconhecido.
Aplausos sinceros e o brilho de satisfação nos olhos da plateia enche qualquer artista de felicidade e o faz dormir de consciência tranquila com desejo de dever cumprido, nesse ano em especial tenho me sentido assim a cada show; todos foram ótimos dando destaque aos últimos que foram realizados nas cidades de Palmas-PR e em Palma Sola-SC, o artista em cima do palco não faz absolutamente nada além de conduzir o espetáculo, mas quem dá todo o brilho e magia do show é o público com suas gargalhadas espontâneas, seus aplausos entusiasmados, sua cara de espanto e fascínio tudo isso resulta num verdadeiro show e quando o mágico (artista) consegue conduzir a altura e entrar nesse clima, tudo tende a ser lindo de mais e o resultado 100% positivo.
Reconhecimento é o que nos move; é o que motiva o artista a acreditar que seu trabalho é transformador, que mexe com as pessoas e causa sentimentos variados.
Ao ver um público misto onde estão crianças, adolescentes, adultos e idosos todos interagindo e participando de um show envolvente sem restrições me faz acreditar que a arte aproxima as pessoas, aproxima o novo do velho, o pai do filho, o rico e o pobre , todos numa mesma sintonia, sem preconceitos e sem barreiras onde o único objetivo a ser conquistado é a satisfação.
Porém para que esse reconhecimento seja possível é necessário, estudo, muito treinamento e trabalho duro pois fazer rir ou chorar apelando para temas ou situações constrangedoras é fácil, o difícil é fazer isso de uma forma pura e simples sem precisar apelar, mas utilizando apenas do dom que foi nos dado por Deus, isso sim é trabalhar com arte, é o caminho mais difícil porém é o mais gratificante quando se chega ao resultado.
Só tenho a agradecer a Deus pelo dom que me foi confiado, o que faço é apenas administrar esse dom através da inspiração do Espírito Santo que a cada dia me presenteia com mais sabedoria e discernimento para realizar um bom trabalho pelo Brasil a fora, é com muito orgulho que represento minha arte e que deito em minha cama com o seguinte pensamento: Mais uma missão cumprida.

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