4 de novembro de 2016

Quando o segundo SHOW chegar....

E quando as cortinas se fecham é quando o verdadeiro e mais puro espetáculo começa, o papel de um artista não acaba quando as luzes se acendem, na verdade é ai que o real artista começa sua função através de suas atitudes nos bastidores com aqueles que fizeram o espetáculo acontecer: público e equipe.
Muitos artistas são vistos como arrogantes ou "metidos" pelo simples fato de não sorrirem, acenarem, tirarem uma foto ou pela forma com que tratam aqueles que só querem ter retribuído pelo carinho que ofertaram. Não basta ser bom é preciso ser incrível.
O mínimo que qualquer artista deve ter é a consciência de que sua função não é melhor nem maior do que a função de quem está sentado aplaudindo ou de quem está puxando a cortina no palco, o talento de fazer mágica, cantar, atuar, dançar não nos dá o direito de descontarmos nosso cansaço em quem quer que seja. O pós show, ainda é o show.
Devemos tratar nosso público com muito carinho e respe
ito, atendendo as fotos, autógrafos e minutos de conversa, sei que muitas vezes a agenda é corrida, os compromissos são cronometrados, mas mesmo nessa situação temos que fazer com que o tempo que temos diante do público, mesmo que pouco, seja marcante, deve ser especial e bem vivido, mais vale um sorriso cordial, um agradecimento e um pedido de desculpas por ter que sair e não poder atender a todos do que dar 100 autógrafos, bufando e olhando no relógio sem nem se importar com as pessoas que ali estão.
Mágico de verdade é saber que mais que um bom manipulador, show man ou super habilidoso temos que ser humanos, humildes e gratos, pois é o seu público que faz você ser quem você é.
Desejo que o seu sucesso não seja apenas durante o seu show no palco diante dos holofotes, mas que nos bastidores, onde acontece um show diferente, muito mais particular, seu talento seja ainda maior, só conhecemos um artista de verdade, quando o segundo SHOW chegar.

2 de novembro de 2016

Mágico e mágica, um casamento sem divórcio.

A mágica tem o poder de ser versátil e de se encaixar em qualquer situação onde seja possível realizar um efeito. Em qualquer ambiente ou situação é possível fazer mágica, o artista precisa estar atento e preparado para realizar sua função para qualquer público e em qualquer ambiente.
O bom mágico pode ser comparado a um médico clínico geral, que até pode ter sua especialização em determinada área, mas que conhece de tudo um pouco e pode resolver o problema independente da situação e momento, o bom mágico precisa satisfazer seu público mesmo que ele não esteja, num circo, teatro, escola, aniversário ou qualquer outra situação já pré definida, precisamos fugir da zona de conforto e encarar os desafios que podem nos aparecer.
Ser mágico é isso, estar pronto o tempo todo para encantar, seja com figurino e material adequado ou com roupa normal e sem preparação nenhuma.
Aparelhos e mágicas compradas são eficientes, mas são apenas ferramentas, a verdadeira arte está na pessoa do mágico, este sim é mais importante que o material e deve fazer jus ao título que recebe de "mágico".
Devemos ter a consciência de que o mágico e a mágica formam um casal onde não há divórcio, um precisa do outro, e quando um dos dois deixa a desejar quem perde são os "filhos" (público) que deixa de desfrutar do amor entre esse casal que resulta na obra de arte mág
ica que encanta, diverte e surpreende. Mais do que mágica precisamos nos preocupar também com o mágico. Treinamento e capacitação constante, esse é o segredo.
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